junho 24, 2009

Pesquisas e estudos de Leonardo da Vinci: a ciência vista pelo olhar do maior artista da Renascença


Renascimento! O retorno da beleza clássica? Sim.

Mas também o palco de novas criações na ciência. E quando entrelaçado no mesmo homem, a arte e a ciência conseguem atingir o seu máximo de genialidade em Leonardo da Vinci.

L'arte di Leonardo è maggiore che lo tempo!

M. Ouriques


Foi ainda durante a Idade Média que as idéias renascentistas apareceram pela primeira vez através das obras de Petrarca (1304-1374) e Boccaccio (1313 – 1375) trazendo elementos que valorizavam Antiguidade Clássica em suas obras. Estavam imbuídos de um espírito humanista que trouxe a redescoberta do homem como centro, era o antropocentrismo. O humanismo, estimulado pelo aprendizado clássico, gradualmente impregnou os aspectos da vida cultural da época e estendeu-se, a partir da atual Itália, por toda Europa.
O intenso desenvolvimento comercial e as grandes navegações que marcaram o início da Idade Moderna não mudaram só a economia, trouxeram mudanças na forma de pensar, na arte, na literatura e nas ciências, além da própria conjuntura de transição no que diz respeito a mudanças do cotidiano do homem serviram de suporte para Renascença.
Com sua plenitude atingida entre os séculos XV e XVI, a Renascença conheceu artistas que se tornariam referências em diferentes áreas: as peças de Willian Shakespeare mudaram a história do teatro, na literatura clássicos como os de Erasmo, Miguel de Cervantes, a poesia de Luís Vaz de Camões, Galileu Galilei nas ciências, nas artes Michelangelo, Rafael, Sandro Botticelli, dentre vários outros nomes. Mas nenhum conseguiu e consegue surpreender pela genialidade de seus trabalhos como o italiano Leonardo da Vinci, engenheiro, anatomista, músico, inventor, arquiteto, pintor, foi um dos pilares que se apoiaram diversos domínios da arte e da ciência.
Nascido em Vinci 1452, ano anterior à queda de Constantinopla, Leonardo ainda na sua adolescência demonstrou grande aptidão para o desenho e foi recebido no estúdio do artista Andrea del Verrochio onde aprendeu técnicas de pintura, escultura, mecânica e ferreiro. Ali permaneceu até 1477, quando contribuiu para seu mestre na obra “O Batismo de Cristo” com o desenho de um anjo no lado esquerdo da tela. Leonardo teve seu nome sublinhado na história devido, em grande parte, as suas pinturas que são hoje um patrimônio para as artes. Ao falar de Leonardo uma das primeiras referências que temos é da tela da Monalisa, que ficou famosa não só pela sua beleza, como pelo misterioso e polêmico sorriso, que continua sendo objeto de estudos até hoje


Vale dizer que ninguém representa tão bem o Homem Universal (l’uomo universale) renascentista como da Vinci. Foi ele quem conseguiu aplicar perfeitamente na arte todo o conhecimento científico e técnico de seu tempo. Ele foi um símbolo do uso de múltiplas potencialidades nos diferentes campos do conhecimento


Um cientista que não teve seus estudos e projetos concretizados e explorados, porém quando se olha alguns elementos que já nos são corriqueiros é de no mínimo intrigar-se que já teriam sido pensados e imaginados durante o século XV. Para tornar mais claro tomemos de exemplo o avião que só teve êxito com o brasileiro Santos Dumont em 1906, séculos depois do projeto de Leonardo. Verdade que o sonho e as tentativas do homem de voar são antigos, mas seus desenhos mostram a capacidade técnica adquirida pela simples observação da natureza, de demonstrar como na prática isto seria realmente possível. Leonardo da Vinci foi muito além do que um brilhante artista. “O pintor já não era um artesão, mas um cientista completo” [1].
Olhando com um pouco de atenção pode-se ver suas idéias muito próximo de nós. Os traços dele vão muito além do que um belo quadro exposto no Louvre, estão e acredito que continuarão presentes em vários campos: da engenharia a física, da medicina a botânica, fazendo parte da vida do homem comum
Não, a idéia não é heroicizar por mais uma vez este artista. Para isto há, sem a menor dúvida, estudiosos, historiadores e curiosos que o fizeram para facilitar este ensaio. A tentativa é de retirar não a figura de Leonardo da Vinci, mas o seu gênio do pedestal que lhe foi dado, com mérito é verdade, para trazer a sua contribuição para o agora, o hoje. Para fazer este ensaio possível foram utilizados enciclopédias, livros como a biografia feita pelo professor Sherwin Nuland em 2001, periódicos, e alguns sites na busca notícias sobre as possíveis realizações dos seus projetos na atualidade.

Leonardo fez pesquisas, desenhos e estudos em vários ramos do conhecimento, foi um projetista do futuro, muitas de suas idéias estão hoje incorporadas a mais avançada técnica. Estes estudos foram imaginados há cinco séculos, por um homem que utilizou-se de sua inteligência e arte pra construir um novo mundo. Por toda sua vida, Leonardo, criou uma verdadeira enciclopédia de manuscritos que giram em torno de mais de cinco mil páginas escritos durante trinta e cinco anos, baseando-se em desenhos detalhados de tudo o que via.
Os esboços de da Vinci revelam um grande senso de observação, mas seu trabalho científico era praticamente desconhecido de seus contemporâneos. Como não dominava o latim, o Leonardo cientista foi por vezes ignorado pelos estudiosos da sua época. Não se pode dizer ao certo que isto o tenha impedido de publicar ou até de realizar seus projetos, mas esta abordagem empírica da ciência, que compreendia a observação sistemática da natureza presentes em seus cadernos de anotações, só veio à tona após sua morte.
Leonardo era apaixonado pelas artes bélicas, porém lhe faltavam meios para construir os aparelhos que projetava.
Em 1482 Leonardo é apresentado por Lourenço, o Magno, à Ludovico Sforza, o Mouro, em Milão, que “vive os percalços do tempo: entre golpes e contragolpes políticos e militares, de conspirações abafadas a assassínios misteriosos”, foi quando apresentou-se para Ludovico através de uma carta onde dizia entender das artes bélicas e esboçou na mesma alguns de seus projetos, falando na carta em novas técnicas de combate.
À serviço de Ludovico, Leonardo da Vinci, projetou uma série de máquinas de guerra, como morteiros, “grua de cabrestante com freio dentado e equilibrada por contrapeso, um isqueiro para acender canhões e uma draga palustre de pás escavadoras” uma besta gigante, armaduras e o carro de assalto que parece a versão primitiva do atual tanque de guerra.
Estes projetos não foram construídos, mas são a antecipação de muitos armamentos utilizados pelo homem atual para sua defesa, principalmente nas forças armadas. Também desenhou uma espécie de veículo de guerra que se destinavam a destruir as fileiras inimigas, eram usados rotores para girar as lâminas de foice, estes veículos eram movidos por cavalos.



Em 1502, passa ao serviço de César Bórgia, como arquiteto e engenheiro-chefe, acompanhando-o na campanha de Romagna. Os mapas e planos militares que então elabora acerca de cidades e regiões como Pesaro, Rimini, Faenza e Forli constituem o fundamento de toda a moderna cartografia.


Em julho do mesmo ano da Vinci assistirá ao cerco de Pisa, onde planeja o desvio do rio Arno, de maneira que cortasse o acesso fluvial à cidade inimiga, este projeto não chegou a ser executado, porém mostra a audácia de um estrategista militar.
Para Leonardo a ciência e a arte são campos que caminham juntos, quando desenha fixa-se na análise geométrica das figuras.
Um dos seus estudos mais ousados foi quando mergulhou nos estudos das aves, criando o Códice sobre o Vôo dos Pássaros, observando a coordenação das asas, o impulso ao alçarem vôo, o controle da velocidade, para isto Leonardo não só observou intensamente as aves como dissecou as asas de alguns animais para que melhor as estudasse. Era observando a natureza em suas formas e movimentos que estudou anos a fio para construir uma máquina semelhante aos pássaros. Leonardo queria realizar o sonho humano, já acalentado pelos gregos, de voar, trabalhando neste projeto por mais de vinte anos.Revivendo a tradição de Ícaro
[1], Leonardo inspirado em suas observações criou um aparelho voador da seguinte maneira: para a construção das asas usa ripas de madeira em torno de cinco raios, que faz lembrar os ossos humanos, com as dobras correspondentes as articulações do homem, formando o esqueleto das asas, eram revestidas de fustão e envolvidas de penas para que pudessem ser mais resistente à pressão do ar. E, entre cada par de raios, como se fossem tendões usou tirantes de aço e cordões de seda retorcida, unidos pela extremidade a uma pequena viga que imitava um músculo. Estas asas o colocariam em movimento através de uma alavanca, eram cobertas de um tipo de tecido, o tafetá e, como a membrana que une os dedos de aves como patos, dobravam e se se distendiam alternadamente. Cada uma das asas media em torno de quarenta e quatro metros de comprimento e nove metros de largura. Esta fabulosa máquina era impulsionada ao dobrar-se para frente e, ao abaixar-se, se erguia. Para que tal aparelho funcionasse era necessário que um homem colocasse os pés nos estribos, movimentando as asas por meio de alavancas, cordas e roldanas.
Pode notar-se que Leonardo obteve a capacidade técnica para criação de seu “avião” através da observação e dissecação de aves, era um projeto com embasamento, porém bastante ousado para época.
Alguns cientistas da Universidade de Pavia foram convidados pelo próprio Leonardo para que pudessem examinar o tal aparelho. O projeto foi visto por eles como uma loucura, uma grande piada, mas em resposta foram surpreendidos com um aparelho capaz de voar, agora em miniatura, um pequeno aparelho que se assemelha muito com o atual helicóptero, que se sustenta no ar com a ação de hélices de eixo vertical.
O criador da máquina acreditava que este projeto poderia ser facilmente construído em modelos maiores, e indagado se caso não obtivesse sucesso, o que faria o condutor do aparelho. Para este problema Leonardo já havia imaginado uma solução: uma espécie de barraca de tecido impermeável com oito metros de altura e seis de diâmetro e em forma de pirâmide, onde se poderia atirar de qualquer altura em segurança, sem dúvida era o primeiro projeto de um pára-quedas.
Prova disto foi que em 2000 o pára-quedista britânico Adrian Nicholas saltou de uma altura de três mil metros utilizando


as especificações de Da Vinci e usando materiais que estavam disponíveis na época do Renascimento. O pára-quedas se revelou ágil e eficaz. (...) A prova, foi feita mais de quinhentos anos depois que o sábio renascentista elaborou seus desenhos (...) Apenas duas inovações foram acrescentadas: o uso do algodão, em vez de linho, e uma mudança no respiro de ar


O feito ocorreu na África do Sul no parque Nacional Krueger, o pára-quedas desenhado por Leonardo é muito mais pesado do que os utilizados hoje, a réplica feita por Nicholas pesava em torno de 90 quilos e o salto teve que ser feito de um balão, pois este aparato é incompatível para um avião utilizado comumente na prática deste esporte, porém com uma estrutura tão pesada o pára-quedista não se arriscou em utilizá-la no pouso, para tanto se desvencilhou do aparelho e utilizou um modelo comum.

Só neste ano, 2008, é que o suíço Olivier Vietti-Teppa, utilizou o mesmo projeto para fazer o vôo completo até o solo, mas desta vez o artefato pesava apenas 12 quilos, o que possibilitou a conclusão do feito em maior segurança.
Leonardo da Vinci não teve êxito em seu “avião”, pois lhe faltou um motor mais leve e menor para que pudesse desenvolver energia suficiente para voar, bem como seu projeto de um pára-quedas também não foi executado na época. Mas é notável a influência de seus projetos, da sua capacidade como projetista de mostrar que seus conhecimentos, embora empíricos, fossem realmente capazes de se tornar realidade e funcionarem com sucesso, como no caso do pára-quedas visto anteriormente.
Leonardo ainda foi o precursor da teoria das vibrações, ou seja, a teoria das ondulações que é uma das hipóteses para a transmissão radiotelefônica. Além de também ter sido um dos fundadores da geologia histórica, investigou as cores complementares e descobriu a “câmara escura”, e criou o higrômetro que acusa a umidade atmosférica.
São inúmeras as áreas em que Leonardo da Vinci se infiltrou com sua curiosidade ímpar em demonstrar as inúmeras possibilidades que a observação da natureza poderia contribuir para o homem através da ciência e da arte, que para ele caminhavam juntas.
Mas seus estudos através da observação da natureza foram muito além do que a criação de todas estas obras, seus interesses levaram à arte da dissecação de humanos a qual julgo a mais fascinante.


Como artista, deveria conhecer a anatomia humana e de alguns animais, mas é típico que ele próprio tenha dissecado cerca de trinta corpos. Não foi uma tarefa simples; ele não contava com as modernas técnicas de dissecação que tornavam esse tipo de trabalho menos desagradável; além disso, precisava fazer constantes interrupções para desenhar o que via


Além de ter que lidar com o desagradável convívio com corpos mortos, Leonardo da Vinci não obtinha meios para preservá-los durante o período de seus estudos, o que levou a trabalhar com cadáveres que já haviam começado a apodrecer mesmo antes de aplicar-lhes o bisturi. Sua intenção não era só de mostrar o corpo como ele é, mas demonstrar como funcionava todo o organismo humano.


Os mais antigos estudos anatômicos foram feitos no velho Hospital de Santa Maria Nuova, e podem ter sido empreendidos por instigação de Verrocchio, que se sabe ter acentuado para os pupilos a importância do estudo da musculatura da superfície. (...) Iniciadas por Leonardo apenas com a intenção de ajudar a arte, em suas sondagens essas dissecações foram aos poucos tomando um aspecto investigatório.


Os primeiros estudos anatômicos de Leonardo foram do olho e do cérebro. Sua intenção era de demonstrar como a distância e a luz afetam a aparência de um objeto, porém logo começou uma investigação da anatomia do olho. Estes primeiros estudos não foram tão bem sucedidos, muito possivelmente por terem sido feitos muito cedo em seus estudos anatômicos.
Os estudos mais científicos do corpo humano feitos por Leonardo da Vinci foram iniciados em torno de 1487 em Milão, sendo que os primeiros desenhos tinham um caráter mais descritivo.
O fascínio do artista pelo movimento o fez investigar o sistema nervoso, influenciado por autores como Avicena e Mondino. Leonardo remontou os nervos periferais dos músculos às suas origens na medula.
Leonardo trabalhou na dissecação de um corpo de um idoso cujas artérias estavam esclerosadas e iniciou um estudo do plexo branquial. Observou que a ação de um único músculo é acompanhada de uma ação recíproca de um outro músculo próximo. Este fenômeno fisiológico só foi reconhecido no século XX pelo neurofisiologista Charles Sherrington (1932). Leonardo esteve sempre a diante de seu tempo, observando seus estudos e seus desenhos podemos vê-lo como um “profeta” das ciências modernas que munido de interesse e audácia buscou na natureza e no homem a sintonia perfeita entre arte e ciência.

Na categoria dos nervos periferais, Leonardo também observou que a laceração de uma extremidade – a mão, por exemplo – pode resultar em perda da sensação ou movimento, e às vezes dos dois. Embora não o pudesse nesses termos claramente descobrira que alguns nervos são sensórios, alguns motores, e alguns as duas coisas. Era em essência a redescoberta de uma observação originalmente feita por alguns médicos alexandrinos no século IV a.C. e conhecida de Galeano, mas em geral não apreciada


Leonardo via o cérebro humano como o centro das atividades humanas, local onde os nervos se centralizavam provenientes de toda a periferia, isto já era uma maneira bem moderna de ver este órgão. Os sentidos, segundo ele, encontravam-se no sensorium commune, este termo já era utilizado desde o século IV. Também descreveu todos os tipos de atos reflexos, condicionados ou não.
Os estudos sobre o músculo que mais fascinou Leonardo, o coração, datam de um período entre 1508 e 1515. A anatomia e fisiologia deste órgão foi vista por ele de forma espantosa para o século XVI.
Leonardo da Vinci pode observar que nosso coração não tem só uma, mas duas câmaras: um ventrículo esquerdo, um direito e um atrium (direito e esquerdo também) acima deles. Uma observação diz respeito à contração de ventrículos, notou em suas observações que o ventrículo retrai durante a contração, como ocorre em outros músculos.
No cânone vinciano dois estudos sobre o coração são extremamente relevantes de serem citados. Primeiramente a função dos sinus de Valsava e sobre a arteriosclerose.
Pesquisadores do coração acreditavam, até o início do século XX, que a válvula aórtica trabalhava de forma passiva.


Na década de 1960, os métodos de tingir e cardiográficos haviam sido suficientemente desenvolvidos para tornar possível estudar os padrões de fluxo com extrema precisão. Demonstrou-se que parte do sangue ejetado na aorta circula para dentro das três bolsas protuberantes que estão na sua origem (os sinus de Valsava) e forma correntes de refluxo que exercem pressão na superfície superior da válvula, fazendo-a começar a fechar-se mesmo antes de o ventrículo concluir sua contração



Porém ainda no século XVI Leonardo da Vinci criou um modelo de vidro da aorta, com os sinus de Valsava e junto com uma válvula de um animal, que não se sabe ao certo ter sido de um boi ou porco. As ilustrações acompanhadas do texto descritivo demonstram de forma clara “o mecanismo correto de abertura e fechamento dos três folíolos que compõem a válvula aórtica, incluindo o fato de que a iniciação do fechamento se deve a sinus de Valsava” .
O segundo estudo do coração o qual julgo imprescindível de ser citado neste ensaio é em relação à comparação que Leonardo fez em dois corpos que dissecou: um idoso com artérias obstruídas e tortuosas e de uma criança de apenas dois anos de idade que tinha vasos amplos e lisos. Sua resposta para o porquê da mudança nas características das artérias no corpo mais velho era que devido à absorção de excesso de alimentos do sangue, e isto em período que não se pensava em colesterol ou qualquer mal relacionados a dietas alimentares.
As causas da arteriosclerose só foram pesquisadas depois da segunda metade do século XX, descobriram que Leonardo da Vinci estava certo a mais de 400 anos atrás.
Falar dos estudos anatômicos feitos Leonardo da Vinci pode ser tão prazeroso, dado a riqueza de detalhes e a audácia que o deixaram à frente do seu tempo, como extenso demais devido a quantidade incrível de estudos feitos em relação ao corpo humano. Porém cita-los neste ensaio me pareceu de extrema relevância para compreender a incrível capacidade que um homem foi capaz de transmitir em seus desenhos toda a complexidade do organismo humano, mesmo sem que para isso tivesse recursos específicos para seu trabalho.
A sua ciência foi compreendida apenas após a sua morte, mas seu cânone permanece vivo para mostrar do que um homem armado de sua curiosidade foi e é capaz.
Leonardo da Vinci é considerado um dos maiores gênios da humanidade, a tentativa de não heroicizá-lo foi como uma amarra ao escrever sobre seus estudos. Porém pude de forma mais simples e clara possível tentar mostrar como seus trabalhos, que hoje permanecem na Biblioteca Real do Castelo de Windsor, estão em tantos campos que precisaria de vários ensaios para apresentá-los por completo.
Seu trabalho faz parte do nosso mundo, no nosso cotidiano, desde um salto de pára-quedas a um estudo detalhado de algum órgão. A mão de Leonardo da Vinci deixou marcas nas ciências e nas artes, e creio será sempre atual por mais que o tempo as envelheça.



AMORIM JR, Elias Feitosa de. A celebração do homem. Revista Desvendando a História. São Paulo: Escala, Ano 02, páginas 40-45

CITINO, Rosana. Leonardo da Vinci: vida e pensamentos. São Paulo: Martin Claret, 2000.

NOGUER, José Poch. A vida de Leonardo da Vinci: o homem da Renascença. Tradução: Adonias Filho. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1980.

NULAND, Sherwin B. Leonardo da Vinci: breves biografias. Tradução: Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

RONAN, Colin A. A História ilustrada da ciência. Tradução Jorge Enéas Fortes. São Paulo: Círculo Do Livro, 1987. páginas: 07-17

SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento. São Paulo: Editora UNICAMP, 1988, páginas 14-35.






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